A decisão de morar junto é muito importante na vida de um casal. Geralmente, aqueles que tomam essa decisão já vêm planejando por um longo tempo a realização desse sonho. Se vocês vêm considerando esta possibilidade, separamos algumas dicas essenciais para a escolha do imóvel ideal para casais. Confira!
→ Detalhes importantes
A primeira coisa a se pensar é de quantos quartos o casal precisará e se planejam ficar por um longo tempo no imóvel. Se planejam ter filhos, por exemplo, precisarão de um apartamento com, pelo menos, dois quartos, área de lazer e que ele seja localizado em um bairro com boa infraestrutura: escolas, hospitais e parques por perto. Diante dessas condições e das necessidades bem definidas, a possibilidade de fazer um bom negócio é bem maior.
Em contrapartida, se o objetivo é apenas utilizar o imóvel temporariamente para mais à frente usá-lo como fonte de renda, seja para venda ou mesmo aluguel, então pode valer a pena estruturas mais simples — como quitinetes e apartamentos de apenas um quarto, ou até mesmo casas menores. A liquidez deste tipo de imóvel é grande, ainda mais se estiver em áreas centrais ou próximas a universidades.
→ Tenha no papel todas as despesas
A gente sabe o quanto é bom sonhar com um novo lar, mas temos que lembrar dos custos que isso acarreta e, por isso, não poderíamos deixar de citar o quão primordial é escrever todas as despesas no papel. Comece primeiro pelo custo permanente, como pagamento de água, luz, condomínio (se for caso), supermercado e demais questões. Assim, antes de comprar o imóvel, o casal precisa saber quais são as reais condições para se manter naquele local e não ter surpresas no futuro.
O próximo passo é averiguar os investimentos mais altos envolvidos na compra da casa. Considere que o valor de entrada, geralmente, deve cobrir pelo menos 10% do valor total do imóvel. Daí, vem o número de parcelas e as taxas de juros cobradas sobre cada uma delas que alterarão o valor final da propriedade.
Pense o seguinte: quantos mais parcelas o financiamento tiver, mais vocês pagarão de juros. Uma boa alternativa é dar uma entrada maior utilizando o FGTS, por exemplo, a fim de abater esta diferença que se acumulará no preço final.
Além disso, leve em conta também o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que, em geral, fica em 2% do valor da propriedade, e o registro junto ao cartório competente. O Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU – também será uma realidade na administração do seu imóvel, salvo as cidades que dispensam seus habitantes desta obrigação.
→ Casa ou apartamento?
Atualmente, muitas pessoas têm preferido apartamento pela praticidade e segurança oferecida: afinal, dá menos trabalho em relação à limpeza e à manutenção e está menos vulnerável a furtos, roubos e invasões.
Todavia, o apartamento também apresenta desvantagens, como a necessidade de controlar o volume emitido dentro do imóvel, limitando as possibilidades de encontros sociais ali, além do espaço reduzido.
Já uma casa também tem suas vantagens. Vocês terão uma maior convivência social por meio de amplo espaço e menos incômodo aos vizinhos, a possibilidade das crianças brincarem no próprio quintal com os amigos (caso tenham ou pretendam ter filhos) e ter maior liberdade para intervir na estrutura do imóvel, já que alguns apartamentos não permitem reformas por alterar a estrutura do prédio.
Definir o tipo de imóvel é pensar a longo prazo e entender as necessidades do casal como um todo. Pensem, ponderem e reflitam sobre ambos os tipos de imóveis e façam uma boa escolha.
Gostou desse artigo? Então compartilhe com um casal de amigos e os ajude a dar o próximo passo. Acompanhe também as nossas redes sociais – Facebook, Instagram e Youtube – e confira conteúdos exclusivos sobre o mercado imobiliário.
- Artigo Anterior 10 Dicas Para Alugar Um Imóvel Pela Primeira Vez
- Próximo Artigo Conheça o condomínio São Joaquim em Vinhedo(SP)